O eletrencefalograma, também chamado de EEG, é um exame que registra a atividade elétrica do cérebro por meio de eletrodos afixados nos couro cabeludo, a fim de detectar alterações que possam justificar sintomas neurológicos, como, por exemplo, a perda de consciência. As anormalidades são identificadas pela análise do traçado das ondas cerebrais.
Os registros são obtidos com o indivíduo acordado, em estado de sonolência e enquanto dorme, e também durante a hiperventilação – manobra em que a pessoa deve respirar profundamente por alguns minutos – e a estimulação intermitente com luz estroboscópica, procedimentos que aumentam a sensibilidade do exame para identificar possíveis anormalidades.
A duração habitual do EEG varia entre 30 e 60 minutos, mas, eventualmente , este período pode não ser suficiente para o diagnóstico, sendo necessária a repetição do exame ou sua realização por tempo mais prolongado.
O objetivo principal do EEG é identificar anormalidades associadas às crises epilépticas e à epilepsia, prestando-se ainda para acompanhamento de pessoas com esse diagnóstico.
O exame também serve para investigar alguns distúrbios do sono, como o sonambulismo, além das condições neurológicas que precisam ser diferenciadas da epilepsia. Pode ser utilizado como método auxiliar em outras enfermidades, como tumores cerebrais, demências e doenças degenerativas do sistema nervoso.