É um exame diagnóstico, realizado por médicos neurologistas e utilizado por neurologistas, neurofisiologistas, ortopedistas e fisiatras na avaliação dos nervos e músculos.
A eletromiografia, por sua vez, estuda a atividade elétrica na intimidade muscular, em diferentes estágios de ativação, realizada normalmente com um eletrodo na forma de agulha. Durante o repouso, os músculos normalmente apresentam silêncio elétrico.
As alterações encontradas dependem fundamentalmente da cronologia do processo patológico, sendo necessárias três a quatro semanas para aparecem os sinais de desenervação no repouso. Já durante a contração, é possível analisar morfologicamente os potenciais de ação das unidades motoras e seu padrão de recrutamento.
Nas neuropatias, observa-se um aumento da amplitude e duração dos potenciais das unidades motoras em consequência do processo de reinervação, além do recrutamento de poucas unidades operando em alta frequência. Nas miopatias, ocorre uma diminuição da amplitude e da duração dos potenciais devido à perda de fibras musculares.
O recrutamento nessa situação é precoce e excessivo.
A eletroneuromiografia está indicada na avaliação de lesões nervosas periféricas focais – síndrome do túnel do carpo, radiculopatias decorrentes de problemas na coluna, paralisias faciais, e outras – e na investigação de doenças neuromusculares – polineuropatias, miopatias, Miastenia Gravis e esclerose lateral amiotrófica.