Sim, é natural ficar mais esquecido com o tempo. As falhas, ou lapsos, de memória começam por volta dos 30 anos e aumentam gradativamente a cada década. Tem a ver com a morte dos neurônios, principalmente da área pré-frontal do cérebro. Agora, quando a perda cognitiva ocorre de forma acelerada, é percebida principalmente em idosos e prejudica não apenas memória, como atenção, comportamento, movimento, linguagem e outras funções, é sinal de que há algo errado, sendo necessária a avaliação de um médico para descobrir a causa e tratá-la.

“O problema pode ter a ver com efeito colateral de remédios, deficiência de alguma vitamina, como B12, aumento da pressão intracraniana”, explica Natan Chehter, geriatra da SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia) e da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. “Se não for isso, investigamos a presença de tumores e doenças como Alzheimer, Parkinson, corpos de Lewy (LBD), demência frontotemporal (DFT) e outras, como as vasculares, decorrentes de um AVC grande ou de pequenos infartos na cabeça”, complementa.

 

Fonte: VivaBem

 

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